Luxo e Crime no Tatuapé: PCC Adquire Imóveis Milionários para Ocultar Dinheiro Ilícito
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Redação Aspomil
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NOV
2024
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Nos últimos anos, o PCC tem explorado o mercado imobiliário de luxo como uma nova estratégia para lavar dinheiro, e o Tatuapé, bairro em plena expansão na zona leste de São Paulo, tornou-se o principal alvo da organização. Com o aumento de empreendimentos de alto padrão, a região passou a atrair investidores legítimos e criminosos. A delação de Vinicius Gritzbach, morto recentemente, detalha como o PCC vem adquirindo imóveis caros, usando laranjas e contratos complexos para ocultar milhões em lucros ilegais provenientes do tráfico.
Os empreendimentos mais procurados pela facção incluem edifícios icônicos como o Platina 220 e o Figueira Altos do Tatuapé, propriedades de alto valor que oferecem uma fachada ideal para legitimar recursos. A construtora Porte Engenharia e Urbanismo, que esteve envolvida em várias dessas transações, nega qualquer vínculo com atividades ilícitas e colabora com as investigações.
Essa prática levanta um alerta sobre a crescente presença do crime organizado em áreas formais e prósperas da economia, como o setor imobiliário, afetando o desenvolvimento urbano e a segurança local.
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